domingo, 19 de junho de 2011

Escatologia “O Já e O Ainda Não”

Com as siglas CBE “Cristianismo Bíblico Equilibrado”, Sttot nos revela neste capítulo; “O Já e O Ainda Não”, que equilíbrio é uma coisa rara em nossos dias, principalmente no meio cristão. Para ele o diabo é um fanático, e grande inimigo do bom senso, moderação e equilíbrio, o passatempo predileto do diabo é desestruturar o equilíbrio dos cristãos evangelhos; e quando não consegue fazer com que nós neguemos a Cristo, da um jeito de distorcer e desequilibrar o cristianismo de um modo geral, ou seja, enfatizando de maneira exagerada um aspecto da verdade em detrimentos do outro.
O autor agradece a Deus, pelos dois ouvidos, e pela oportunidade de ouvir em dobro com maior sensibilidade de analise, em ambos os casos; pelos dois olhos na qual permite uma visão total e não pela metade; pelas duas mãos na qual pode agarrar os dois extremos, no que se refere às questões bíblicas; e pelos dois pés para caminhar normalmente e não sair manquitolando pela vida. Para Sttot, uma compreensão equilibrada do conflito existente entre o “já” e o “ainda não” seria muito importante e também de muita ajuda para a harmonia e unidade cristã.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Aprender de Cristo!

Seja um Talmidim (Discípulo) de Jesus, independente de sua idade!

Talmidim, (dos textos originais em hebraico) que se traduz em: aprendizes, discípulos, eram no tempo de Jesus, na província da Galiléia, meninos estudantes que iniciavam aos seis (6) anos de idade o estudo do Torah (Pentateuco), e aos dez (10) anos já tinham estes estudos completados, ou seja, estes meninos já sabiam de forma decorada os cinco primeiros livros da Bíblia do Antigo Testamento; completando desta forma o primeiro estágio da escola primária (Beit Sefer).
Ao término desta etapa a maioria destes meninos buscava aprender o oficio de suas famílias. Já os que tinham maior destaque em seus estudos, seguiam para fase secundária (Beit Talmud), buscando o restante das Escrituras, bem como a tradição oral dos rabinos e suas muitas interpretações e aplicações da Lei de Moisés.
Sendo que somente os melhores, entre os quatorze (14) e quinze (15) anos de idade é que permaneciam estudando acompanhados de perto por um rabino famoso e respeitado, estes meninos eram considerados a elite intelectual de Israel, e eram chamados de talmidim “discípulos”.
O termo “discípulo(s)” é somente utilizado no Novo Testamento; nos livros dos Evangelhos e também no livro de Atos, esta palavra é citada em mais de duzentos e cinqüenta (250) vezes, enquanto que “Cristão(s)”, apenas três (3) vezes . Não se trata de uma questão meramente verbal, mais sim de uma qualificação de um preparo para determinados fins, em outras palavras de uma ordenação.
Ser discípulo (aprendiz) é caminhar com Jesus e aprender dEle; ser discípulo é manter um relacionamento pessoal com Ele. “Jesus nos chama a atenção para uma aliança pessoal entre Ele e aqueles que o seguem”. Através de Jesus, Deus convida homens e mulheres a serem seus seguidores, e a viverem sobre sua direção caminhando em seus passos.
Quando Jesus declara a autoridade que lhe foi dada por Deus, tanto no céu e também sobre a terra, logo na seqüencia Ele classifica o “ide”, aos seus seguidores. E a primeira ordem é a de fazer discípulo, conforme Mateus 28:19; Portanto vão, e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Jesus, nos mostra através deste imperativo,ou seja, desta ordem, a verdadeira importância do discipulado (estudo) cristão, que é uma questão de vida ou morte, literalmente falando. Aqui, neste legado é um apelo à vida eterna, aqui a salvação de todas as criaturas é o alvo de Jesus.

José Antonio Valili - (parte da monografia)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dietrich Bonhoeffer - Discipulo

Quando ia passando, viu a Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu. (Mc 2.14).

Soa o chamado, e imediatamente segue o ato obediente da pessoa que foi chamada. A resposta do discípulo não é uma confissão oral da fé em Jesus, mas sim um ato de obediência.

Como é possível essa seqüência imediata de chamado e obediência?

Para a razão natural, isso é chocante, e ela se esforça para separar estes elementos tão intimamente ligados; é preciso interpolar, explicar qualquer coisa; seja como for, é preciso encontrar uma intermediação psicológica, histórica. Pergunta-se tolamente se o publicano não conhecia a Jesus antes, estando, assim, já preparado para segui-lo tão logo ouvisse o chamado. O texto, porém, mantém-se teimosamente mudo acerca deste ponto, dando toda a ênfase à seqüência imediata de chamado e ação. Não lhe interessam razões psicológicas para explicar as decisões piedosas de um ser humano. Por que não? Porque para esta seqüência de chamado e ação só existe uma razão válida: o próprio Jesus Cristo. É ele quem chama, e, por isso, o publicano o segue. Neste encontro é testemunhada a autoridade de Jesus, que é incondicional, imediata e sem explicações.