segunda-feira, 22 de julho de 2013

DISCIPULADO EM NOSSO TEMPO

O Discipulado e o Crescimento Espiritual Cristão.
Quando ia passando, viu a Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu. (Mc 2.14). “Soa o chamado, e imediatamente segue o ato obediente da pessoa que foi chamada. A resposta do discípulo não é uma confissão oral da fé em Jesus, mas sim um ato de obediência”. 
Dietrich Bonhoeffer declara que, na autoridade de Jesus, é a que deve ser colocado todos os olhares, a pessoa chamada no caminho para a fé e para o discipulado deve obediência somente a Jesus. A pessoa larga tudo por causa deste chamado, pois se assim, não o fizer, não poderá seguir os passos de Jesus. O que era velho fica para trás.
Ao discípulo cabe que este deixe sua vida segura e lança-se a uma vida de “incertezas”; que na verdade é nesta vida que se obtêm, total segurança e proteção em comunhão com Jesus.  Jesus é o único, o chamado ao discipulado, significa um compromisso com Jesus; é estar sujeito exclusivamente a aquele que chamou, é estar em submissão ao seu mandamento e a sua graça; ...e andarei em liberdade, pois tenho buscado os teus preceitos... (Sl 119:45)
“O discipulado é comprometimento com Cristo” , simplesmente por Ele existir, tem de haver discipulado. A compreensão de Cristo de maneira doutrinária e religiosa onde há reconhecimento na graça ou mesmo no perdão dos pecados, pode até significar, conhecimento e admiração; mais isso não significa discipulado, na verdade isso se torna até hostil para Ele, pois discipulado é doação pessoal é obediência é comprometimento com a pessoa de Cristo Jesus.
“Cristianismo sem Jesus Cristo vivo permanece necessariamente um cristianismo sem discipulado; e cristianismo sem discipulado é sempre cristianismo sem Jesus Cristo; é uma idéia, um mito”.  Discípulo é aquele que segue a Jesus Cristo. Ser cristão não significa necessariamente ser discípulo, embora ambos sejam membros do Reino de Deus, discípulo significa; seguir a Cristo, aceitar como o Senhor, servi-lo como um escravo, amar louvar, dando a Ele toda honra e toda glória. 
Nos dias de hoje não podemos nos igualar aos discípulos de outrora, ou seja, não podemos seguir Jesus, literalmente. Mas as prioridades, intenções, atitudes interiores dos discípulos são as mesmas de antigamente. O discípulos tem em seu coração: desejo, decisão, obediência; o discípulo de Cristo deseja acima de tudo ser como Ele, ... Basta ao discípulo ser como seu mestre... (Mt 10:25). Para poder alcançar este objetivo em nossos dias é necessário, que o individuo se pré dispõe há ser instruído por Jesus, tornando-se discípulo através de suas ações e decisões, quer seja dentro ou fora da Igreja.    
Dietrich Bonhoeffer declara que:
"...tome a sua cruz" Ela já está preparada desde o inicio; falta apenas levá-la. Porém, para que ninguém pense que tem que sair à procura de uma cruz qualquer, seja onde for, ou que deve procurar voluntariamente o sofrimento, Jesus diz que existe uma cruz já preparada para cada um de nós, uma cruz a nós destinada e atribuída por Deus. Cada qual tem que suportar a medida de sofrimento e rejeição que lhe é reservada. Essa medida varia de pessoa para pessoa, pois a um Deus honra com maior sofrimento, dando-lhe, inclusive, a graça do martirio; a outro, porém, não permite que seja tentado além de suas forças. No entanto, a cruz é uma só .
Em todas as congregações existe individuo convertido ou convencido; um comprometido com o Reino de Deus, outro mero espectador apenas estão ali para olhar e ouvir; por costume ou pelo dever cumprido; para fazer amizades ou até mesmo contatos comerciais; uns crentes fervorosos, outros descrentes. Mas contudo estão nos cultos principalmente nos domingo, lotando as Igrejas.
As Igrejas também possuem muitas pessoas dispostas, querendo ajudar nas mais variadas frentes, funções e ministérios; claro que sem estes a Igreja não existiria, mas para qualquer função na Igreja, para o Reino de Deus, é necessario um treinamento adequado. As pessoas comprometidas com Jesus, “discipulos” faram diferenças serão agentes transformadores. Devemos deixar bem claro  a diferença que existe entre “ativismo religioso” e “diaconia”, para tanto a capacitação para determinado fim, se faz necessária.
 Devemos ensinar, capacitar, para depois servir. A atenção que se tem dado as salas de aulas nas Igrejas no que se refere a: EBD’s, Ensinos Bíblicos, Cursos de iniciação aos discipulos, Liderança Cristã; tem que ser cada vez mais intencificada, ao ensino uma maior ênfase, através do ensino do “discipulado” é que passaremos de cristãos estagiarios para cristão comprometidos, ou seja, de egoístas para altruistas.
Então disse Jesus aos seus discípulos: ...negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.... (Mt 16:24-25); Jesus, nos exorta a entrarmos no Reino de Deus, a negar-mos a nós mesmo, a livrarmos do nosso egoismo, pois diante de nossos interesses, fazemos apenas a nossa vontade, e não a vontade do Pai, ...que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros. (Jo 13:34)
BASE TEOLÓGICA - DISCIPULADO NOVO TESTAMENTO E EM NOSSO TEMPO
Extraído Monografia: José A. Valili

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