Com as siglas CBE “Cristianismo Bíblico Equilibrado”, Sttot nos revela neste capítulo; “O Já e O Ainda Não”, que equilíbrio é uma coisa rara em nossos dias, principalmente no meio cristão. Para ele o diabo é um fanático, e grande inimigo do bom senso, moderação e equilíbrio, o passatempo predileto do diabo é desestruturar o equilíbrio dos cristãos evangelhos; e quando não consegue fazer com que nós neguemos a Cristo, da um jeito de distorcer e desequilibrar o cristianismo de um modo geral, ou seja, enfatizando de maneira exagerada um aspecto da verdade em detrimentos do outro.
O autor agradece a Deus, pelos dois ouvidos, e pela oportunidade de ouvir em dobro com maior sensibilidade de analise, em ambos os casos; pelos dois olhos na qual permite uma visão total e não pela metade; pelas duas mãos na qual pode agarrar os dois extremos, no que se refere às questões bíblicas; e pelos dois pés para caminhar normalmente e não sair manquitolando pela vida. Para Sttot, uma compreensão equilibrada do conflito existente entre o “já” e o “ainda não” seria muito importante e também de muita ajuda para a harmonia e unidade cristã.
O autor agradece a Deus, pelos dois ouvidos, e pela oportunidade de ouvir em dobro com maior sensibilidade de analise, em ambos os casos; pelos dois olhos na qual permite uma visão total e não pela metade; pelas duas mãos na qual pode agarrar os dois extremos, no que se refere às questões bíblicas; e pelos dois pés para caminhar normalmente e não sair manquitolando pela vida. Para Sttot, uma compreensão equilibrada do conflito existente entre o “já” e o “ainda não” seria muito importante e também de muita ajuda para a harmonia e unidade cristã.
Se referindo as barreiras colocadas entre os que professam da mesma fé cristã, e também revelando a desunião existente dentro do próprio evangelho, levando em consideração os credos, e também a substancia das grandes confissões da reforma; como também o mais recém Pacto de Laussane (1974) e sua elaboração no Manifesto de Manila (1989), mesmo assim, parece que somos constitucionalmente, dados em discussões, divisões, parece que somos incapazes de nos acertarmos e cooperarmos uns com os outros, para a causa do reino de Deus.
Para o autor na perspectiva do reino que veio o “já” a instauração do reino; e o que virá o “ainda não” relacionado à consumação, do ponto de vista físico, é naturalmente impossível olhar para as duas direções opostas ao mesmo tempo; espiritualmente falando é essencial que façamos, olhando para trás, para encarnação e suas implicações, bem como olhando para frente para a volta de Cristo “parusia” e tudo que virá com ela. Jesus já ensinou a todos acerca do reino de Deus, Sttot, com uma pequena modificação do texto bíblico cita: “Queridos amigos, agora nós somos filhos de Deus, mais ainda não foi revelado o que haveremos de ser”, para o autor a base teológica para esta tensão se encontra no próprio ensinamento de Jesus Cristo. Para Jesus, o reino também era uma expectativa futura; “Assim Ele olhava em direção ao fim, e ensinou seus discípulos a fazerem o mesmo”, ou seja, eles deviam orar “Venha o reino” e “buscá-lo primeiro”. A presença do Espírito Santo, no povo de Deus, é a essência do período intermediário entre o “já” e o “ainda não” entre o reino que veio e o que virá. É o Espírito Santo que garante que o novo mundo de Deus já começou, e também um sinal evidente de que este mundo a de vir.
Nas considerações acerca da revelação, santidade e cura, o autor nos mostra que Deus, falou outrora de muitas maneiras: aos pais; pelos profetas; e nestes últimos dias falou pelo filho. Deus se fez conhecido entre nós, e nós nos alegramos com esta auto-revelação, ainda que Sua revelação fosse parcial, Ele Deus revelou tudo que quis nos revelar. Segundo Sttot, Deus colocou em nós o seu Espírito Santo, com o propósito de tornar-nos santos. O Espírito de Deus, já atua em nós refreando nossa natureza humana caída e egoísta. O Espírito Santo amadurece nosso caráter cristão com os nove dons do Seu fruto, nos transformando assim pouco a pouco a Imagem de Cristo.
Sobre a busca da perfeição, ou seja, viver sem pecados conforme tanto ansiamos o autor menciona o livro de Moule, “Pensamentos sobre A Santidade Cristã”, no capítulo intitulado Objetivos, Limites, Possibilidades, revela que ao tratar dos Objetivos: O mínimo a que aspiramos é andar o dia inteiro com Deus; habitar a cada hora em Cristo...; amar a Deus de todo o coração e o nosso próximo como a nós mesmo...; “entregar-nos a Deus”...; romper com todo mal e seguir todo o bem.” E ele continua: “Temos que negar absolutamente todo o propósito secreto de imoralidade, toda tolerância para com o pecado... “Não podemos, sequer por um instante, deixar de andar dia a dia, hora a hora, continuamente com Deus, em Cristo, pela graça do Espírito Santo.”
No tocante a terceira tensão entre do “já” e o “ainda não” o autor diz encontrar-se na esfera física, ou na questão da cura. Em Jesus o reino de Deus, já foi inaugurado, Jesus não apenas veio anunciar o reino, mais também foi mais além. Ele andou sobre as águas, transformou água em vinho, repreendeu o vento, acalmou tempestades, fez a multiplicação de pães e peixes. “A natureza submeteu-se a Ele”. Quando Ele curou os enfermos e expulsou demônios e ressuscitou os mortos, Seu poder se manifestou de forma especial no corpo humano.
Assim Jesus também deu a autoridade aos Doze e aos Setenta, para divulgar Sua missão, de ir e realizar milagres. A ressurreição corporal de Jesus foi à garantia; ou seja, o começo da nova criação de Deus. Mas, no entanto Deus ainda não se levantou de seu trono, para pronunciar a Palavra decisiva: Eis que faço novas todas às coisas; em resumo, para os que descartam a possibilidade de milagres em nossos dias, se esquecem do “já” do reino, e para os que vêem neles a evidência da chamada “vida cristã normal” se esqueceram do “ainda não” do reino.
Na esfera eclesiástica, igreja e sociedade Sttot, afirma que Jesus já está congregando à Sua volta para o povo de Sua propriedade. A Igreja é a coluna e sustentáculo da verdade. Em Cristo, sua nova sociedade é chamada de: nação santa, sacerdócio santo e povo santo. Assim sendo, amor e santidade são as marcas da nova sociedade de Jesus Cristo. Contudo o “Noivo” ainda não apresentou a “Noiva” a Si mesmo como: gloriosa, sem manchas, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.
Mas segundo autor, a Igreja se apresenta de forma contrária, ou seja, como: com máculas de muitos erros, pecados e discórdias. A Igreja ao mesmo tempo está comprometida com a verdade e inclinada para o erro, unida e dividida, pura e impura. Sttot, alerta para não concordarmos com estas falhas, para ele é preciso guardar tanto a visão de pureza como também a unidade da Igreja, já que é esta a vontade de Deus. Nosso alvo é “combater o bom combate da fé” e também “nos esforçarmos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vinculo da paz”.
Na esfera social ou na questão do progresso, Deus já está agindo na sociedade humana em parte pela Sua “graça comum”, Jesus disse para que sejamos junto à sociedade sal e luz.
Jesus espera que seus seguidores influenciem o mundo para o bem. O sal previne a deterioração. E a luz expulsa as trevas. Ainda que saibamos que a sociedade nunca será perfeita (somente Cristo em Sua volta, entronizará a justiça acabando com o mal para sempre), temos que tentar melhorar a justiça social, tornando-a mais agradável a Deus. Citando as cinco áreas (intelectual, moral, física, eclesiástica e social) o autor revela que é vital preservar a tensão ente o “já” e o “ainda não”, e até apresenta três tipos diferentes de cristãos, dependendo de como eles conseguem manter esse equilíbrio bíblico:
Primeiro os cristãos do “já”, otimistas radiantes, destacam com razão o que Deus já fez por nós através de Cristo Jesus, transparecendo que já não resta mais nenhum mistério; nenhum pecado que não possa ser superado; nenhuma doença que possa ser sarada e nenhum mal erradicado da Igreja ou mesmo do mundo. Em síntese, parecem acreditar que a perfeição já pode ser alcançada aqui, agora.
Segundo os cristãos do “ainda não” tipo pessimista deprimido, enfatizam com razão que a obra de Cristo ainda não se completou, aguardando de forma acertada sua “parusia”. Aparentam ser muito negativos em suas atitudes, se colocando como humildes pecadores, esquecendo do “já” que Cristo fez através de Sua morte e ressurreição, e da dádiva do Espírito Santo, e o que podemos fazer na Igreja, na sociedade, como resultado disso.
E em terceiro os cristão do “já-e-ainda-não” Os realistas bíblicos, dando o mesmo peso às duas vindas de Jesus, ou seja, o que Ele já fez, e o que Ele irá fazer. Cristo morreu! Cristo ressuscitou! Cristo voltará! “Sua morte e ressurreição fazem parte do “já” do passado, ao passo que sua gloriosa “parusia” pertence ao “ainda não” Seu triunfo supremo é certo. Com efeito, “a esperança final”.
J A Valili - Escatologia: Resumo do livro - Ouça o Espírito ouça o Mundo - Como ser um cristão contemporâneo - Jonh Sttot. Capítulo - "O já e o ainda não".
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