LACHLER, Karl. Prega a Palavra – Passos para a pregação expositiva. Tradução Robinson Malkomes. Ed. Vida Nova. São Paulo. 1990.
Dr. Karl Lachler foi missionário durante 32 anos no Brasil. Colaborou para a implantação de igrejas, entre elas a Primeira Igreja Batista de Fernandópolis, a Segunda Igreja Batista de São José do Rio Preto e foi um dos pastores fundadores da Primeira Igreja Batista de Atibaia. Também foi colaborador e conferencista na Aliança Bíblica Universitária e lecionou na Faculdade Teológica Batista de São Paulo durante 18 anos. É também o autor do livro que agora passaremos a resenhar.
Logo na introdução e apresentação dos editores, fica bem claro o porque deste livro manual. Russel Shedd, comenta que o autor desta obra mediante a inconformação concernente ao despreparo das pregações existentes nos domingos; que para ele autor, tem sido mais discursos evangélicos proferidos, do que pregações sobre a Palavra de Deus própriamente dita. Pastores estão cada vez mais se tornando ativista e práticos, e com isso deixam de lado o comprometimento com o estudo da Palavra a ser pregada.
Mediante a este quadro lamentável, o autor retira das salas de aulas de homiléticas, esta preciosa e incomensurável obra, nos legando os passos de pesquisa e composição para sermões expositivos. Para o autor, Cristo está conosco hoje, e “é Ele, que concede e da vida na pregação de Sua Palavra”. O mensageiro é humano mais a mensagem alcança resultados sobrenaturais; as técnicas de retórica, dons espirituais e até nós mesmos “pregadores” tem que ser colocado de lado. Devemos nos curvar ao Criador. “Alguém já disse que quando um pregador expõe a Bíblia, Deus fala muito mais do que o próprio ministro”.
Mediante a este quadro lamentável, o autor retira das salas de aulas de homiléticas, esta preciosa e incomensurável obra, nos legando os passos de pesquisa e composição para sermões expositivos. Para o autor, Cristo está conosco hoje, e “é Ele, que concede e da vida na pregação de Sua Palavra”. O mensageiro é humano mais a mensagem alcança resultados sobrenaturais; as técnicas de retórica, dons espirituais e até nós mesmos “pregadores” tem que ser colocado de lado. Devemos nos curvar ao Criador. “Alguém já disse que quando um pregador expõe a Bíblia, Deus fala muito mais do que o próprio ministro”.
Afirmando que não é nada facíl ser um expositor sistematico da Palavra nos dias tumultuados de hoje; pois trata-se de uma ardua tarefa, que exige muita dedicação e muita persuação. Lachler elabora “em forma de ampunheta” um esboço para ajudar-nos a obter uma melhor visualização neste processo de pesquisa e elaboração de sermões expositivos.
Primeiro passo – Pesquisa: familiarização, percepções globais do parágrafo; exegese no vernáculo e nos textos originais; estudo bíblico indutivo do texto e proposição central. Segundo passo – divisões principais; ilustrações; conclusão (foco na decisão) introdução (o ouvinte é "fisgado"); esboço do sermão (uma direção clara para todos).
Ao explicar as estruturas sociais e a exposição bíblica, o autor após discorrer sobre os costumes culturais e religiosos entre os portugueses, ameríndios, africanos, revela que estes “três estilos cognitivos” formam de certa maneira a cultura brasileira, causando um impacto na formação e nos estilos de comunicação. Assim sendo a pregação brasileira tende mais para um estilo de oratória espontanea, ou seja, um discurso de improviso.
Os sermões dos pentecostais modernos, para Lachler possuem baixo conteúdo teológico, mais muitos testemunhos de curas e transferências de emoções, sendo que de certo modo, este estilo de pregação tem diminuido muito a qualidade dos sermões expositivos; pois para estes pregadores, os sermões expositivos são pregações secas, que não atingem ás necessidades especificas. Lachler relata que os estilos congnitivos dos brasileiros, aliados a arte da pregação expositiva, podem ser muito enriquecedor para que as mensagens bíblicas se tornem mais relevantes.
Ao comentar, que não é facil definir, sermão expositivo em relação a sermões tópicos e textuais, Karl Lachler, relaciona que tanto os tópicos como o textuais atinge somente graus variados da Bíblia, enquanto que o expositivo é totalmente bíblico, onde um tema é gerado de um texto bíblico, pois todo conhecimento deve ser reproduzido em uma exposição da palavra de Deus, dependendo totalmente do Espírito Santo.
O autor define que “a Bíblia é o sangue vital do sermão expositivo”. Na pregação expositiva Deus fala o maxímo, e o pregador fala o minimo, conforme relata o autor sobre a grande precepção de Crisóstomo. É Palavra de Deus e não a inteligencia do pregador que leva o cristão a crecer em sua salvação. Na pregação expositiva os exagereros e as idéias heréticas serão evitadas. Lachler, resalta ainda que na exposisão da Palavra de Deus, através da Bíblia, é uma das melhores lições teólogicas, que um pastor pode prestar a ele próprio.
Seguindo o dito secular, onde “tempo é dinheiro e tempo perdido é dinheiro perdido”, o autor nos leva a reflerir que é tempo sagrado aquele no qual nos entregamos ao estudo da Palavra; para este servos que se dedicam no ministério da Palavra, ou seja, estudando quatro horas as Escrituras pela manhã, deixando outros afazeres para os membros capacitados da Igreja, estes certamente irão expor a Palavra de Deus, com muito zelo e inteligencia.
Lachler, nos apresenta as estratégias que talvez o inimigo tenha usado para a não divulgação da exposição da Palavra de Deus, ou seja, a Palavra redentora e revificante”; uma delas, é que as instituições de ensino teológico não desenvolvem treinamento adequado para pregação expositiva, a outra é que ele leva uma multidões de pregadores a pensarem sobre a inerrancia da Palavra de Deus, até o fato de admitirmos que a Palavra de Deus não contém erro é facil, mais para expor isto necessita de um ato de fé.
Concluindo, para o autor os pregadores de hoje, necessitam recuperar o espíritos dos proclamadores do evangelho na época apóstolica. Pois é eles que estavam inteiramente convictos de que Deus, está se revelando através dos oraculos que lhes dera a proclamar.
Por J A Valili - resenha aparesentada para Homilética III
Concluindo, para o autor os pregadores de hoje, necessitam recuperar o espíritos dos proclamadores do evangelho na época apóstolica. Pois é eles que estavam inteiramente convictos de que Deus, está se revelando através dos oraculos que lhes dera a proclamar.
Por J A Valili - resenha aparesentada para Homilética III
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