sábado, 27 de março de 2010

O Cristianismo na Prática. Rm 12.1-2




Romanos 12.1,2 “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Em um Louvor a Deus no Capitulo 11 Vs. 33 a 36, Paulo declara através desta poesia como são profundas e grandes as riquezas de Deus: sua sabedoria, seu conhecimento. Indaga também sobre quem é que explica às decisões de Deus e entende seus planos, mostra através das Escrituras em Isaías 55.8-9, quem é que conhece a mente do Senhor ou dá conselhos ao Senhor. 
E por ultimo quem é que deu algo a Deus e Ele ficou endividado para com esta pessoa; senão ao contrário, pois, sua misericórdia nos da á chance de uma nova vida em Cristo Jesus. Recebemos tudo da mão do Senhor, é dEle, e para Ele todas as coisas. Á Deus seja eternamente toda a honra e toda glória. 
No tema principal deste estudo no verso 1, Paulo não impõe mais pede, não implora suplica, roga para os cristãos não pela ira ou poder de Deus, mais, sim pela sua misericórdia onde já somos eternamente devedores. Apela para os cristãos que pela compaixão de Deus devam levar e apresentar seus corpos como sacrifício vivo ao Senhor; á exemplo dos animais que eram levados, apresentados e mortos sobre o altar nos sacrifícios oferecidos pelos povos judeus. 
Paulo nos exorta a um culto racional, para apresentarmos desta vez mente e coração, corpo e espírito como uma entrega moral e não cerimonial a Deus, envolvendo o ser humano em sua totalidade e não a uma religiosidade superficial. 
No verso 2 ainda como sacrifício vivo, Paulo assevera-nos para á não conformidade com as coisas deste mundo. O mundo tem uma filosofia um sistema de valor egocêntrico onde a pessoa gira em torno dela mesma ou, seja, “do seu próprio eu” buscando prazer e poder. A renovação do entendimento deve ser continua e diária, trocar valores temporários por valores eternos, buscar assimilar e praticar as verdades de Deus, como justa adequada e ideal. Ao consagrarmos nossas vidas a Deus, o que prevalece é a Sua vontade; “boa, perfeita e agradável”    
Na pericope posterior, no verso 3 Paulo declara que os dons recebidos por Deus, deve ser usados com humildade, moderação e não para autopromoção; não devemos pensar de nós mesmos “além do que convém”.  
Nos Vs. 4 a 5, Paulo compara a Igreja ao corpo humano; no corpo humano os membros e órgãos têm funções variadas que contribuem para o beneficio de todo corpo, na igreja os membros recebem diferentes dons, segundo a graça de Deus, para exercerem diferentes funções para o proveito de todos. 
Nos Vs. 6 a 8 Paulo relaciona sete dons espirituais: Profecia segundo a “proporção da fé”, Ministério “com inclinação para este ministério”, Ensino “com capricho”, Exortação “com afeição”, Contribuição “com generosidade”, Presidir “com diligencia” e Exercer Misericórdia com alegria”. 
Por: J A Valili - Delimitação de Pericope - Exegese

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